O Colégio “São José” teve sua origem na Escola Paroquial da Paróquia do “Santíssimo Sacramento” do Município de Itajaí – S/C e, como tal, pertencia à Mitra Diocesana de Florianópolis.
Fundada em 1912, esta Escola esteve sob a Direção das Irmãs da Congregação da “Divina Providência”, que a administraram até 1914, quando foi deflagrada a 1ª Guerra Mundial que se estendeu de 1914 a 1918. Neste período, o prédio da Escola Paroquial foi requisitado para abrigar a Brigada Militar.
Em 1918, a Escola paroquial foi reaberta e passou a ser dirigida pelas Irmãzinhas da “Imaculada Conceição”, a convite do então Pároco, Frei Fernando Garcez.
As Irmãzinhas da “Imaculada Conceição” permaneceram à frente desta Escola até 1922, portanto, durante cinco anos.
Em 1923, as Irmãs da “Divina Providência” retornam a Itajaí, onde reassumem a Direção da Escola Paroquial.
Em 1940, a Paróquia do “Santíssimo Sacramento” decidiu vender o Prédio Escolar, pois necessitava de recursos para a construção da nova Igreja Matriz de Itajaí.
As Irmãs da “Divina Providência” recusaram a compra do Prédio. Sugeriram que fosse oferecido à Congregação das Irmãzinhas da “Imaculada Conceição” – CIIC, com Sede em São Paulo – SP. Em carta de 1º de julho de 1940, a CIIC, através de sua Superiora Geral, Madre Luiza Maria (Joana Bottamedi) comunica a aceitação do negócio, com todas as condições impostas pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Joaquim Domingues de Oliveira.
A 27 de janeiro de 1941, as Irmãzinhas da “Imaculada Conceição” chegam de volta a Itajaí para reassumirem a Direção da Escola Paroquial, que passou a se denominar Escola Particular “São José”. Formaram a 1ª Equipe de Educadoras, as Irmãs: Mônica Maria (Adelaide Nogueira) a Superiora; Maria de Lourdes (Anna Barbosa de Oliveira) Diretora; Esther Maria (Fausta Furlani); Gualberta Maria (Judite Mafezzoli); Pelagia Maria (Henriqueta Vinotti); Maurília Maria (Cecília Bona); Valdomira Maria (Judite Cucco); Carmen Maria (Maria Emília Moreira de Camargo); Emiliana Maria (Valéria Müller).
Em 1941, a matrícula da Escola Particular “São José” alcançou o número de 271 alunos. Funcionava com os
Cursos de Jardim da Infância e Primário.
Em março de 1945, dava-se início ao Curso Fundamental do Estado, com a denominação de Instituto de Educação São José, sendo, a seguir, equiparado aos congêneres oficiais.
A 30 de novembro de 1946, pelo Decreto Federal de nº 3677, o Instituto de Educação “São José” foi transformado em Escola Normal “São José”.
Em novembro de 1945, foi extinto o Curso Fundamental Complementar do Colégio “São José”.
Em 1947, foi criado o Curso Ginasial sob a Inspeção Federal, reconhecido pela Portaria Ministerial nº 113/48.
Em 1949, foi lançada a Pedra Fundamental de nova construção para o Colégio “São José”: ampliação do Prédio para atender todos os Cursos com sua numerosa clientela.
Em 1956, ocorre a reabertura do Curso de Jardim da Infância, suspenso por falta de espaço.
Passou-se também, a admitir alunos do sexo masculino no Curso Primário.
Em 1960, a matrícula escolar alcança o nº de 955 alunos, abrangendo o Jardim da Infância e os Cursos: Primário, o Ginasial e o Curso Normal de 2º Grau.
O Curso de 2º Grau ampliou sua oferta em novas opções profissionalizantes e o Colégio passou a manter, além do Curso de Magistério, os Cursos de Secretariado, Auxiliar de Laboratório em Análises Químicas, Auxiliar de Enfermagem, Técnico de Enfermagem e o Clássico em preparatório para o Vestibular.
Em 1971, por força da lei Federal das Diretrizes e Bases do Ensino de nº 5692/71, os Cursos Primário e Ginásio são fundidos passando a constituir o Curso de 1º Grau, abrangendo as séries de 1ª à 8ª.
Em 1976, foi iniciada a obra de construção do prédio próprio para o Jardim da Infância “São José”, inaugurado em 1977.
O novo prédio tem a capacidade para 350 alunos de Educação Infantil.
Irmã Maria de Lourdes esteve à frente da Direção do Colégio “São José”, no período de 1941 a 1950, deixando-a por ter sido eleita, em Assembléia Geral da CIIC, para o cargo de Secretária Geral. Em 1950, assume a Direção do Colégio, Irmã Rosa Maria (Dulce Figueiredo).
Na sequência, as Irmãs que exerceram a função diretiva no CSJ, foram:
1951-1955: Ir. Carmem (Maria Emilia Moreira de Camargo);
1956: Ir. Maria Elisa (Wanda Mazzei);
1957-1959: Ir. Eloyna Maria (Edy Norma Barizzon);
1960-1962: Ir. Maria Letícia (Clarice de O. Marques);
1963-1967: Ir. Nilcéia Maria (Anna Berri);
1968-1978: Ir. Maria Adelina da Cunha;
1979-1985: Ir. Maria Zélia Buzzarelo;
1986-1988: Ir. Maria Cristofollini;
1989-2009: Ir. Maria Adelina da Cunha;
2010-2011: Ir. Maria Iranilda Rodrigues;
2012… : Ir. Vitalina Picolli.
Em 1977, sob a Administração de Ir. Maria Adelina da Cunha, foi lançada a Pedra Fundamental do Prédio do Centro Social “São José” – Ginásio de Esportes. Esta obra ficou concluída em 1982, quando ocorreu a inauguração oficial do novo espaço para as Atividades Complementares.
Hoje, o Colégio “São José”, oferece: Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio; amplos pátios arborizados; salas com multimídia e climatizadas; sala digital; Biblioteca com 17 mil títulos, laboratório de Informática; laboratórios de Biologia, Química e Física; laboratório de Robótica; Ginásio poli-esportivo; quadras externas; auditórios; parque infantil; vigilância 24 horas; seguro contra acidentes 24 horas; acessibilidade na entrada e saída dos educandos; sala da Associação de Pais e Mestres (APM).
Entre as atividades extra-curriculares desenvolvidas, o Colégio “São José” oportuniza aulas de campo, aulas laboratoriais, viagens culturais e variadas atividades esportivas – handebol, basquete-ball, futsal, atletismo, xadrez, tênis de mesa, voleyball, balet infantil, capoeira e taekwondo.
Prosseguindo a caminhada inovadora da Educação, a Congregação das Irmãzinhas da “Imaculada Conceição”, na rede Santa Paulina, segue o Projeto Político Pedagógico Pastoral, que preconiza uma formação humana e cristã, continuada, criativa, crítica, fundamentada na Espiritualidade Eucarístico-Marial e no Carisma de Santa Paulina, preparando homens e mulheres novos/as.
O Colégio “São José” faz do seu Agir Educativo, um “SERVIÇO À VIDA”.