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Educação… adaptar a realidade escolar aos novos tempos é um desafio

 A II Jornada Pedagógica contou com a presença de três grandes nomes na área da Educação: Maurício Fernandes Pereira, com o tema:  “O que leva uma Escola a ter alto desempenho: O papel do professor.”; Celso dos Santos Vasconcelos, com o tema:  “Identidade docente em construção: os desafios da formação e da ética.”; César Aparecido Nunes “Para novas aprendizagens, professores significativos”.

 Entre as ideias defendidas pelos palestrantes estão as de que a Escola é um lugar de formação do homem, de preparação da pessoa humana, não apenas de transmissão de conteúdos que serão cobrados nos vestibulares, por isso a escola precisa ser um lugar humanizado, um lugar acolhedor. Para isso, é preciso resgatar o papel do professor, não como mero coadjuvante no processo educacional, mas como mestre e mestre, como diria Guimarães Rosa, “não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende.” Por outro lado, não se pode querer uma escola moderna, dinâmica, humanizada, sem que haja qualificação e reconhecimento do valor da educação.

 O Brasil é a sexta maior economia do mundo, porém em relação aos índices educacionais o país ocupa as últimas posições. Esse é um quadro que precisa mudar. Não se pode aceitar que as novas gerações continuem a sofrer pelos erros que estão, mais do que nunca, visíveis na prática de sala de aula e nos resultados obtidos. Não se pode ignorar os índices alarmantes de analfabetismo e de analfabetismo funcional num contexto atual de complexidade e de meios tecnológicos tão evidentes. 

 Que Escola deixaremos para as futuras gerações?

 Os educadores presentes na II Jornada Pedagógica, de 2014,  saíram com esse questionamento e com a convicção de que essa pergunta não pode levar décadas para ser respondida. É imprescindível que as mudanças aconteçam, que um primeiro passo seja dado para que o resultado – tanto do Professor, quanto da Escola e da Comunidade – seja um só:  Uma Escola que possa ampliar a formação do cidadão, como ser participativo e ativo, consciente de seu papel, capaz de fazer escolhas condizentes com os valores que lhe foram transmitidos, enfim, uma Escola que eduque para a humanização e para a vida democrática e participativa.

 Por Maria Cristina Altvater Biagio, Professora de Língua Portuguesa e Literatura.